O autodomínio, capacidade de ação baseada nos interesses de cada pessoa, indica que, pelo livre-arbítrio, o homem é livre para determinar a sua jornada de sofrimento ou de alegria. Essa autonomia está ligada ao macro sistema de causa e efeito, evidenciando que cada pessoa arca com as consequências do privilégio de poder agir livremente.
Durante a liberdade da sublime juventude, pode-se optar pelos vícios e pela busca egocêntrica dos bens materiais, ou pela construção da riqueza fundamentada no sistema de gratidão que se vincula ao altruísmo, à saúde, à generosidade, à solidariedade e à jornada de doação e de atração de multiplicados benefícios.
Todos querem a felicidade, mas são as escolhas que podem resultar equívocos e constantes tristezas, ou acertadas conquistas para a existência terrestre e para as dimensões seguintes.
4.1 A ilusão da liberdade
Quem prefere trilhar pelo caminho do orgulho, da arrogância e da prepotência, encontra parceiros que também maltratam animais, gostam de exibicionismo, de demonstrar valentia e pouco ou nenhum senso de gratidão aos pais. Essa preferência possibilitada pelo livre-arbítrio permite pseudo-poder, mas cria ou atraí consequências vinculadas ao mau humor, a autoprogramação para as doenças e para a privação da suprema felicidade, sendo, dessa forma, uma nociva ilusão de liberdade.
Se, na dinâmica da existência, a opção for pela generosidade e gratidão, no respeito a todos os seres, as Leis Cósmicas imutáveis do plantio e da colheita, proporcionarão a fartura e o bem-estar em todos os sentidos.
A generosidade é o caminho da prosperidade, porque, perante DEUS, você multiplica o que doar e perderá o que egoisticamente retiver, ainda que se sinta detentor ou detentora deste suposto direito.
Quem fecha a mão com mesquinhez deixa escapar por entre os dedos o que tenta segurar, ou torna-se presa fácil do predador, por ficar refém da própria avareza, do individualismo, tal como ocorre com o macaco que mete a mão em armadilha e perde a liberdade e até a vida.
O mau uso do livre-arbítrio gera infelicidade e as demais consequências que se conectam às Leis Cósmicas imutáveis.
Quem abre a mão para abençoar recebe bênçãos, agigantando suas potencialidades internas, o seu equilíbrio emocional; as suas alegrias e a sua conexão direta com a misericórdia divina. Por suas excelsas atitudes, intensifica a abundância da sua fonte de felicidade e da sua capacidade para vivenciar a privilegiada plenitude da laboriosa jornada entre a Terra e o Céu.
4.2 O grande prêmio pela escolha correta
Os atos e atitudes que neutralizam a dor própria e amenizam o sofrimento alheio requerem o desapego das coisas passadas, determinando a prática do auto-perdão, a compreensão e a compaixão por todos os seres e por todas as formas de vida.
Vivemos a partir de planos que elaboramos, porque somente os animais vivem sem ter nenhuma ideologia. Até mesmo o asceta planeja a jornada. .
Continuação na próxima semana.
Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior
Sócio Administrador e Escritor
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