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4.3 Generosidade, perdão e múltiplas recompensas

 

A verdadeira energia, paradigma humano que se fortalece pelo extraordinário potencial da generosidade, liga-se imperativamente à virtude do perdão.

Perdoar é, sem dúvidas, a poderosa ação que limpa o corpo e alma humana.

Perdão é uma decisão que deve ser tomada a cada momento do nosso dia-a-dia: essa especial forma de autodefesa livra-nos do letífero veneno que, sob as variadas formas de ressentimento, anula as boas ações e a felicidade, abatendo qualquer pessoa que, por deliberada fraqueza acorrenta-se aos paredões fétidos das decepções.

Como poderosa armadura ou redoma que protege tanto a quem perdoa quanto à pessoa perdoada, o perdão é o mais precioso presente que uma pessoa dá a si mesmo.  Os covardes não desfrutam de incomensurável privilégio, porque só quem tem extrema capacidade e elevadíssimo senso de responsabilidade cultiva a capacidade para o perdão.

Do perdão irradia-se a essência do amor e da boa-vontade, abrindo o caminho para a generosidade, para a gratidão, para a abundância revelada pela prosperidade, pela saúde, pela harmonia familiar, pela multiplicidade de amigos, pelo sucesso no trabalho, pela alegria na melhor percepção da natureza e realização dos objetivos pessoais que sustentam a felicidade.

O perdão vinculado à leveza da alma conduz à virtude que vai além da compreensão, dando o poder para vencer a “batalha interna”, com a fibra que faz voltar a ajudar ao ingrato. Nessa capacidade superior, residem a paz e o desapego que libertam dos fardos do passado opressor, das dívidas espirituais, das máculas psicológicas e das tribulações que obscurecem o sentimento de felicidade.

Antes de tudo, perdoe a si mesmo! Perdoe-se, jogando no incinerador o lixo para a queima definitiva; o lixo representado por todas as mágoas, ressentimentos, desídias, gafes, decepções, atos de injustiça e de ingratidão, ofensas praticadas, dívidas não adimplidas, atos de infidelidade, maledicências, fraudes, apropriações indevidas, comportamento leviano ou equivocado, omissões deliberadas, calúnias, difamações e outros procedimentos que, como registros prejudiciais, ficaram retidos no seu inconsciente.

Como passo seguinte, rumo à conquista da sua merecida felicidade, perdoe às demais pessoas!

 

“Guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra.”

William Shakespeare (1564-1616)

 

 

 

Continuação na próxima semana.

 

 

Sobre o autor

Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior

Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior

Sócio Administrador e Escritor

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