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Um amigo muito rico e muito deprimido me disse que gostaria de ser feliz, mas que não aceita a sugestão de ele seja generoso a ponto de fazer qualquer tipo de doação, porque era grato a ninguém, tendo em visita o fato de ter conquistado o seu patrimônio a custa de próprio suor. Afirmou que durante muito tempo ajudara políticos e que estes jamais lhe retribuíram o apoio recebido. Disse ainda que nem mesmo os filhos nem a ex-mulher merecem a sua fortuna, porque são ingratos e que o tratam de forma estúpida, sem o devido respeito.

Vendo-o chorar, esperei que se acalmasse e falei: “Meu nobre irmão: você está confundindo doação com investimento e há uma acentuada diferença entre ambos”. “Doação tem origem no sentimento de gratidão e é a parte sublime da generosidade espontânea, enquanto o investimento tem origem no jogo de interesses que deveria prever as decepções como possíveis partes dos resultados”.

Naquele momento, lembrei-me de ter lido no “Livro da Revelação”:

E ainda dizes: “Estou rico, conquistei muitas riquezas e não preciso de mais nada”. Contudo, não reconheces que és miserável, digno de compaixão, pobre, cego e que está nu! (Apocalipse 3:17,18)

Comentei a sobre o fantástico Poder da Gratidão que, aliado à libertação dos ressentimentos e ao perdão concedido a si e aos outros, a fim de que se possa entender o segredo contido no texto: “Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, se lhe abrirá”. (Mateus 7:8)

Ainda como manifestação do entendimento que o homem comum desconhece, tanto a riqueza quanto a longevidade, a existência vinculada à felicidade permanente e à capacidade para as ações extraordinárias surgirão por intermédio da habitual Gratidão que conecta ao perdão, à libertação dos ressentimentos e à virtude da generosidade espontânea. Assim, será automática e inequívoca a hermenêutica do preciosíssimo apotegma: “Invoca-me e te responderei, e te revelarei conhecimentos grandiosos e inacessíveis, que não sabes”. (Jeremias 33:3)

 

  1. O FIM DO EGO E O PRINCÍPIO DO EU SUPERIOR

 

A libertação da Essência humana ocorre com a prévia desintegração do Eu psicológico, constituído pelo “Ego”, pelo “Mim Mesmo”, pelo “Eu Mesmo” cujas profundas raízes alimentam os abomináveis paradigmas que geram:

 

  1. abalo psicológico
  2. abatimento
  3. agonia
  4. agressividade
  5. alienação
  6. amarguras
  7. angústia
  8. ansiedade
  9. antipatia
  10. apatia
  11. apegos,
  12. apreensão
  13. arritmias,
  14. arrogância

 

Continuação na próxima semana.

 

Sobre o autor

Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior

Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior

Sócio Administrador e Escritor

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