“Justiça agindo com injustiça perante caso da lava-jato”
O STF (Supremo Tribunal Federal) liberou dois dos condenados da Lava-Jato. O que isso irá repercutir, para os demais casos da Lava-Jato?
Ao soltar dois dos acusados que participaram do “petrolão da Lava-Jato”, encadeia-se vários atos de injustiça perante todo o trabalho que vem sendo realizado pela operação e mostra que nossa justiça não age com firmeza para interromper o círculo delitivo.
Conforme essa nefasta atitude, perde-se a esperança na “justiça” enquanto se vê o possível o fim da Lava-Jato, pois, se nem a decisão da mais alta da corte da nossa pátria está sabendo representar a Ordem para o desaparecimento de corrupção em nosso país, acabamos vivendo sem esperanças punição diante desses crimes.
O Juiz Sergio Moro diz “que sempre reconheceu que as prisões preventivas eram duras e longas, mas, em sua opinião, necessárias, pois entendia que a Lava-Jato é um caso excepcional”. A justiça não age conforme sua constituição determinada, pois, em um dos Princípios da Constituição Federal, sendo ele: o princípio da isonomia, também conhecido como princípio da igualdade, onde representa o símbolo da democracia, pois indica um tratamento justo para os cidadãos. O princípio foi incorporado pela primeira vez na Constituição Brasileira de 1934, no artigo 113, inciso I:
Todos são iguais perante a lei. Não haverá privilégios, nem distinções, por motivo de nascimento, sexo, raça, profissões próprias ou dos pais, classe social, riqueza, crenças religiosa ou ideias políticas.
O que podemos tirar de reflexão sobre este princípio, é que, comparando-o com a decisão tomada pelo STF, ao soltar os dois condenados pela Lava-Jato, mostra a real desigualdade entre raça, classe social, riqueza e outras distinções que a justiça vem fazendo com o povo. Podemos considerar que o “grosso”, ou seja, que a maioria dos casos de prisão que ocorrem no Brasil, são de presos não “ilustres”, onde são negros e pobres.
Cerca de 40% da população carcerária é formada por presos provisórios. Contudo, tais presos não têm qualidade, pois os que estão sendo provisórios no caso da Lava-Jato, são “presos ilustres”, fato de estarem incomodando tanto a certos juízes e a certos advogados.
Podemos analisar caros leitores, que a justiça é injusta com muitos dos presos, pois não age conforme o princípio da isonomia, criado pela própria constituição e que não são firmes com os condenados.
De autoria Khariny Espinosa Trazzi
Khariny Espinosa Trazzi
Sócia Administradora e Escritora
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