A aquisção da WiseUp foi feita por meio da Sforza – empresa que reúne os investimentos de Carlos Wizard – e a Santorini – do seu filho Charles Martins. Os dois empresários terão 35% da WiseUp e assentos no Conselho de Administração de administração da empresa.

Wizard diz que voltou ao setor de educação porque ainda vê potencial de crescimento. “Ainda existe um grande potencial de crescimento e o mercado está estagnado há alguns anos, mas voltará a crescer em breve”, destaca. Segundo ele, a escolha pela WiseUp foi “natural”, já que “a marca é líder no ensino de inglês para adultos e tem um porte significativo”.

A WiseUp prevê terminar 2017 com 320 unidades em todo o Brasil, 70 mil alunos e receita de R$ 400 milhões.

O fundador da companhia, Flávio Augusto da Silva, permanece no cargo de presidente da empresa. “Estamos fazendo agora uma parceria que ensaiávamos desde 2008”, diz Silva.

Carlos Wizard vendeu, em dezembro de 2013, o grupo Multi, dono de negócios de ensino profissionalizante e de idiomas, por R$ 2 bilhões à britânica Pearson. Entre os negócios vendidos estava a Wizard, fundada por ele em 1989.

Desde que vendeu a empresa, Wizard vem investindo em outros negócios. O empresário comprou em 2014 a rede de franquias Mundo Verde. Na sequência, criou uma franquia de escolas de futebol, a Ronaldo Academy, em parceria com o ex-jogador Ronaldo Nazário.

Em 2015, fez uma nova investida no ramo de esportes. Wizard comprou as marcas Rainha e Topper da Alpargatas. No ano passado, o empresário trouxe a marca Taco Bell, de comida mexicana, para o Brasil.