José Rizzo é o fundador da Pollux, que fatura R$ 70 milhões. Ele trabalha para que a cidade atraia mais empresas de tecnologia
Localizada no norte de Santa Catarina, Joinville é a maior cidade do estado, tanto em população quanto em produto interno bruto (PIB), além de possuir o 21º maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de todo o Brasil.
Com forte base industrial, sede de grandes empresas, como Tigre e Embraco, recebeu a alcunha de “Manchester catarinense”.
O futuro, porém, promete ser mais tecnológico. Um dos envolvidos nessa transformação é o empreendedor José Rizzo, 51 anos, fundador da Pollux, que desenvolve tecnologia de automação industrial, robótica colaborativa e internet industrial, com faturamento de R$ 70 milhões em 2017. “Abracei a causa do empreendedorismo”, diz Rizzo, que foi um dos primeiros a se associar à Endeavor, em 2001, e fundou a Associação Brasileira de Internet Industrial em 2016.
Rizzo faz questão de dedicar parte do tempo para fomentar o ecossistema empreendedor da cidade que o acolheu em 1996, ano de fundação da Pollux. “Quando olhamos para o futuro, entendemos que a indústria não será mais a locomotiva para a geração de dinheiro e empregos. Esse papel será das empresas de software e tecnologia. Joinville reconheceu a necessidade de se adaptar a essa nova realidade”, diz.
O empreendedor é um dos nove integrantes de um conselho de voluntários formalizado em agosto de 2018, que pretende transformar a cidade em um Vale do Silício brasileiro. “Trabalhamos fortemente para fazer com que Joinville atraia empresas tecnológicas e que as universidades formem profissionais em volumes maiores nas áreas de exatas, programação e engenharia”, diz.
Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior
Sócio Administrador e Escritor
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