PARTE I – A IMPORTÂNCIA DA LEITURA 

 

1. Jorge Luiz de Oliveira da Silva, qual é a importância da leitura para sua vida?

Resposta: – A leitura facilita sonhar. Aquilo que vai estabelecer o cabedal de conhecimento do ser humano. Ponto primordial na vida.

 

2. Por que a leitura é tão fundamental para cultura brasileira e o desenvolvimento da educação?

Resposta: – A geração Z dos nativos digitais após 2000, está vivendo a simplicidade das coisas, por exemplo: pesquisa no Wikipédia e outras superficialidades para não ler mais de forma mais aprofundada. O povo que lê reflete melhor e age de maneira adequada. Deve-se sair da superficialidade e ler mais.

 

3. Grandes livrarias no Brasil pediram recuperação judicial. Isso é um sinal do desinteresse das pessoas pela leitura, no Brasil?

Resposta: – São questões multiplicas. Busca pela superficialidade, ausência de interesse e as pessoas vão atrás do imediato. Falta de gestão das livrarias; deve-se estabelecer estratégias diferentes.

 

4. As redes sociais são empecilhos à capacidade cognitivas das pessoas na atualidade?

Resposta:  – Depende: eu uso para agregar valor à vida e torna-la mais fácil, como instrumento complementar. Muitas pessoas acham que, por ter facebook ou canal no youtube, podem ser formadoras de opiniões.

Os museus no Brasil devem ser mais valorizados e vistas como fonte inesgotável de conhecimento. Exemplo trágico: o museu que foi incendiado no Rio de Janeiro. No Peru, ensina-se cultura às crianças, enquanto o cinema brasileiro está decaindo, quando deveria ser acolhido como uma grande forma da cultura nacional.

 

5. Jorge Luiz de Oliveira da Silva, qual é o seu projeto aqui Campo Grande-MS para incentivar a leitura ante as pessoas?

 

Resposta: – Projeto de leitura nas livrarias e nas faculdades, assim como em outras instituições, a fim de fomentar hábito de ler nas pessoas.

 

PARTE II- HISTÓRIA DE VIDA E O CONCURSO

 

1. Jorge Luiz de Oliveira da Silva, fale um pouco da sua origens, família e pais. Tem alguém como exemplo de vida?

 

Resposta: – Nasci no morro no Rio de Janeiro e vim de uma família humilde. Meus exemplos são meus pais, avó e avô.

Minha mãe pediu estudo ao senhor diretor da escola Tamandaré Militar e ela disse que tinha um filho que gostava de estudar e que gostaria de uma oportunidade. Foi dado um ano de escola, porém, seu filho deveria ser o melhor da escola. Pois, era muito pobre e não tinha condição. Assim, aconteceu! Destaquei-me em todas as avaliações e, em todas as disciplinas, obtive o primeiro lugar.

 

2. Em que momento decidiu se enveredar pelos concursos públicos?

 

Resposta: – Passei no concurso de sargento e oficial militar. Em 2006 passei no concurso para a magistratura militar.

 

3. Quando iniciou o seu preparo? Qual metodologia usou?

 

Resposta: – Não fiz nenhum tipo de cursinho. Apenas, estudei na Escola de Sargentos das Armas do Exército Brasileiro – ESAEX. Minha base sempre foi a escrita e a leitura. Para o concurso da magistratura militar, li os livros e português. Foi a leitura que me possibilitou acúmulo de conhecimento. Foi degrau por degrau na minha vida para conquistar os meus sonhos.

 

 

 

4. O que é ética e honestidade na visão do Jorge Luiz de Oliveira da Silva, tanto na vida profissional como no dia a dia sendo cidadão?

 

Resposta: – Epicuro – “Faze tudo como se alguém te vigiasse!”. Ética é aquilo de bons sentimentos e valores. Caráter é exemplo na vida. Ética e honestidade andam juntas. Exemplo de ponderação entre ética e desonestidade: uma palestra no valor real ou no superior ao razoável. Tentaram contratar-me mediante pagamento superfaturado, mas não aceitei, pois, falei que meu cachê é muito mais abaixo daquele que propuseram. Ser honesto não é fácil, mas devemos respeitar o próximo desde a nossa infância.

 

 

5. Jorge Luiz de Oliveira da Silva, a família foi fundamental na sua caminha de sucesso? Esposa, filhos e pais? Um Juiz Federal Militar, como o senhor, como vê a família, sua relação e trabalho?

 

Resposta: – Sim. Casado há 22 anos. Família é fundamental.

 

 

6. E a espiritualidade é fundamental?

 

 

Resposta: – Sou espírita. Fé e crença em algo maior. Sou uma pessoa muito abençoada. Tudo que toca a Deus me chama atenção. Quanto à religião, sou bem eclético.

 

7. Mensagem final?

 

 

Resposta: – O caminho deve ser percorrido degrau por degrau, resiliência e preparo. Preparo vem com a leitura e abre as comportas do conhecimento. Devemos ter conexão cultural com museus e passeios.