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4.3.1 A necessária capacidade de perdoar

 

Como convidado de uma pessoa amiga, encontrava-me em uma determinada igreja quando os fiéis contavam um “hino” cuja letra era projetada na parede com a seguinte mensagem: “Senhor meu Deus coloca os meus inimigos em minhas mãos”! Perguntaram-me por que motivo eu não estava cantando. Disse-lhe: “imensamente grato a DEUS, não tenho inimigos”!

Lembrando que também temos os nossos inimigos internos e de que, além da impreterível necessidade de serem perdoados, eles devem ser definitivamente afastados da nossa existência, convém lembrar que a nossa capacidade para perdoar sempre será proporcional à coragem e humildade que temos para pedir perdão. Quem não perdoa não quer ser perdoado.

Se não perdoarmos, como poderemos ser perdoados? Ademais, quem não perdoa, afunda-se na podre lama das mágoas próprias e alheias, dos ressentimentos, dos desgastes físicos e emocionais, da depressão, da ansiedade, dos ataques de pânico, das alterações, das dificuldades cardíacas, da elevação do nível de stress, das constantes enxaquecas, das afetações no sistema imunológico que derivam ataques cardíacos ou câncer do nosso organismo e da bipolaridade que dissipa o sentimento de felicidade.

Com o perdão brota a força para a vitória, para a superação do medo, dos desencontros amorosos, na excelência da gratulação a DEUS a cada minuto pelo milagre da vida e da existência espiritual.

 

A QUEM DEVEMOS PERDOAR:

 

  • à sua mãe, por dissabores familiares e pelas exigências inoportunas;
  • ao seu pai, pela rudeza e pelo que ele não te concedeu;
  • ao irmão ou à irmã pelas afrontas impostas;
  • ao cônjuge pelas negligências e pelos supostos ou comprovados erros;
  • ao ex-cônjuge, ainda que a sua dedicação à calúnia, à difamação e à alienação parental sejam seus expedientes preferidos;
  • ao sogro, pelo apoio omitido ou recusado;
  • à sogra, pelo injusto tratamento;
  • aos cunhados, pelos equívocos cometidos;
  • ao pé-de-cana da família;
  • aos colegas e aos amigos; pelas decepções que lhe causaram;
  • aos filhos, pela ingratidão, pela desobediência, pelos prejuízos causados, pela mentiras, pela ocultação de fatos, pelo amor não-demonstrado, pelos inúmeros erros cometidos;
  • àqueles que te odeiam, que te maltratam e te perseguem;
  • até mesmo a quem te feriu, colocando-se na suposta condição de imperdoável; e
  • à pessoa que se deleita na prática do mal.

 

Quando quiser se libertar das amarguras do passado para reviver alegrias, tendo a felicidade no presente, como sólida construção do seu futuro, faça uma faxina na sua memória e, num ato de louvável coragem, procure a pessoa que te ofendeu e diga claramente que você está ali para lhe pedir perdão.  Na sequência, afirme: “Por favor, me perdoe; eu sinto muito pela dor que te causei!” “Muito, muito obrigado!” Sou grato a DEUS pelo privilégio de ter você como parte da história da minha existência! “Muito, muito obrigado!”

Independentemente da manifestação de perdão da pessoa procurada, sinta-se livre, perdoado ou perdoada.

Fale sem “rodeios” e de forma objetiva sobre o que te causou decepções: “Sei que é minha a responsabilidade pelo que acontece em minha passagem por esse mundo! Assim, afirmo que te perdoo de tudo o que, supostamente, me afligiu!

“Por favor, me perdoe; eu sinto muito pela dor que te causei!” “Muito, muito obrigado!” Sou grato a DEUS pelo privilégio de ter você como parte da história da minha existência! “Muito, muito obrigado!”

 

 

Continuação na próxima semana.

 

Sobre o autor

Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior

Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior

Sócio Administrador e Escritor

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