A gratidão estimula o cérebro na produção de dopamina, ativando o circuito neurotransmissor que colocam em ação os receptores dopaminéticos e aumentam a sensação de prazer, de autoestima, de alegria, de amor à vida, de entusiasmo, de vitalidade, de satisfação e de altruísmo.
Quem age com gratidão desenvolve maior atividade no hipotálamo, ligando o sistema nervoso ao sistema endócrino por meio da glândula pituitária ou hipófise, responsável por várias funções do organismo como crescimento, metabolismo, produção de corticoides naturais, menstruação e produção de óvulos, produção de espermatozoides, função reprodutora e produção de leite nas mamas após o nascimento da criança, influenciando, principalmente, na produção da energia para manter as diversas atividades desempenhadas pelo organismo.
É por meio da gratidão que se aumenta a motivação para a repetição das atividades prazerosa como: práticas recreativas, viagens, passeios, danças, músicas, jogos, filmes, leitura de bons livros, sendo especialmente superativadora da sensação de plena felicidade.
A epífese neural ou glândula pineal que, entre outras importantes funções metabológicas, regula os ciclos circadianos, atuando como órgão cronobiológico ou relógio biológico (sono, atividades laborais, sexuais e reprodução) produz uma série de elementos químicos e hormônios que ocasionam serenidade, euforia, sossego, emoções equilibradas, comportamento civilizado, fenômenos psíquicos e, principalmente, felicidade.
A glândula Pineal funciona como uma antena e por ser constituída por cristais de apatita capta as ondas eletromagnéticas, tanto do plano físico quanto do plano espiritual, sendo uma poderosa fonte de energia etérica, capaz de ativar poderes sobrenaturais.
A glândula Pineal é a sede da alma. É o portal de acesso para as elevadas dimensões, para as energias cósmicas e para os elevados planos de consciência.
A pessoas que tem glândula Pineal cristalizada pelo acúmulo de sal que ingeriu desde a infância, tendo ainda o hábito de comer carne vermelha, do vício de bebida alcoólica, do tabagismo, das lamúrias e do egocentrismo, comporta-se como um gigante que, deitado eternamente em berço esplendido, não estimula a mente superior, não desenvolve as potenciais intelectuais, não desperta as suas intuições transcendentais, não expande a sua consciência, nem sequer obtém o autoconhecimento, nem o entendimento de que poderia desenvolver a clarividência, a telepatia, a teleportação e outras colossais capacidades, tendo a perene felicidade e “trazendo o Paraíso à Terra” e à própria vida.
A felicidade sempre foi o motivo para as variadas estratégias de homens e mulheres que de todas as épocas e de todas as partes do planeta.
Filósofos, psicologia, pensadores, religiosos e doutores da metafísica buscam continuamente a definição da natureza e do tipo de comportamento ou estilo de vida que resulta a felicidade plena.
Felicidade é a mais importante dentre as realizações pessoais. Trata-se do objetivo principal na vida de todos os humanos, independentemente de gênero, classe, social, etnia, crença, nível cultural, conceito moral, preceitos éticos ou de como atue para obter o bem-estar. Porém, quando se tem o hedonismo[1] como via exclusiva para a felicidade, os prazeres vivenciados resultam frustrações e tédios, com as consequentes necessidades de estímulos cada vez mais potentes para a produção do mesmo nível de satisfação, mesmo com a falta de ética de relações, ocorrendo os dissabores e as dores como fatores preponderantemente do dia-a-dia.
A felicidade verdadeira e permanente, descrita como uma sensação plena de “paz” e “contentamento”; como um sentimento ativo gerador do conjunto de atos de alegria intensa ou júbilo perpétuo, fundamentado na gratulação e na generosidade e vice-versa.
Continuação na próxima semana.
[1] Hedonismo – do grego hedonikos, que significa “prazeroso” – diz respeito à doutrina filosófica que determina a busca pelo prazer como único propósito da vida; como satisfação que vai além do mero prazer sensual, sendo o principal objetivo da ação e bem supremo que promove a felicidade.
Sérgio Bento De Sepúlvida Júnior
Sócio Administrador e Escritor
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