5.3.2 Da causa ao efeito e vice-versa

Considerando-se que o Universo é regido por leis cujos princípios foram mencionados no item 5.1 revelando a correspondência entre essas leis e os fenômenos dos diversos planos da Existência e da Vida pela inequívoca interpretação do axioma “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está dentro é como o que está fora”, até mesmo os fragmentos destes notáveis conhecimentos ocultos possibilitam a instituição da sua personal Escola da Sabedoria fundamentada na lei universal de causa e efeito que vincula à permanente felicidade.

Entendendo que “Toda Causa tem seu Efeito e que todo Efeito tem sua Causa; que tudo acontece de acordo com a Lei do “plantio e da colheita”; que o Acaso é tão-somente um nome dado a uma Lei conhecida apenas por um seleto grupo; que, embora hajam variados planos de causalidade, nada foge do imutável Princípio de Correspondência, também conhecido por “Lei da Causa e Efeito”, fica bem claro que o poder gerado pela GRATIDÃO e pela GENEROSIDADE espontânea modifica a condição física, mental e espiritual de qualquer pessoa, colocando-a no plano superior e fazendo com que maravilhas aconteçam em sua vida!

Este fantástico Princípio de aplicação de manifestação universal incide nos diversos planos do universo material, mental e espiritual, aproveitando-se nas artes marciais, nos relacionamentos, nas atividades comerciais, na advocacia, na agricultura, nas atividades esportivas, na arquitetura, na astronomia, na astrologia, na botânica, nas ciências naturais, nas ciências políticas, na escultura, na geologia, na geometria, nas indústrias, na matemática, na música, na medicina, na pintura, na psicologia e na própria vida, indicando o caminho para a o êxito e para a permanente felicidade.

Há uma Causa para todo o Efeito e um Efeito para toda a Causa, motivo pelo qual não basta ser grato, pedir e conceder perdão sem exercer a espontânea generosidade que ”limpa a casa” e “abre espaço” para receber as bênçãos de DEUS.

5.4 Deixando o passado no passado

Para a obtenção da felicidade permanente, há a imperiosa necessidade do imediato e definitivo abandono de hábitos que ancoram nas “turvas águas das angústias”, com o entendimento teleológico que explica o axioma: “Deixe que os mortos enterrem seus mortos.” (Lc 9:60)

Não se pode “carregar os mortos” consigo, ou seja, ter os olhos voltados para trás, aprisionando-se aos resistentes conceitos do passado; amarrando-se aos velhos ensinamentos de que se pode ser feliz pelo acúmulo daquilo que foi conseguido com dificuldades.

A felicidade ocorre como resultado de atitudes e de práticas que deixam a pessoa livre para novos vínculos, novas perspectivas, novo estado de espírito (destituído do nocivo sentimento de perda) para a compreensão de que GRATIDÃO é um sentimento que liga a pessoa merecedora diretamente À DIVINA FONTE que tudo cria no universo!

Analisando-se o que foi exposto neste livro, pode-se perceber que é mais a gratidão pelo que podemos dar é mais poderosa do que a gratidão manifestada pelo o que recebemos.

“Aquele que mais tem (gratidão por todas as ocorrências do dia-a-dia) mais lhe será dado e terá em abundância; mas aquele que não tem (que é egocêntrico; que é ingrato; que só reclama; que não doa) até o pouco que tem lhe será tirado”. (Mateus 13:12)

Continuação na próxima semana.